
Especial Mês da Mulher
Olá!
Nesta semana, celebramos o Dia Internacional das Mulheres, mas você conhece a história por trás do 8 de março?
1910
Em 1910, durante o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, foi mencionada pela primeira vez a proposta de criação de uma data internacional para celebrar a luta feminina. A jornalista e política alemã Clara Zetkin propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher, mas sem especificar uma data. A ideia era criar uma jornada anual de lutas pelo direito ao voto feminino e a igualdade de sexos nos espaços de trabalho.
Alguns anos mais tarde, em 1917, na Rússia, as mulheres trabalhadoras do setor de tecelagem entraram em greve, no dia 8 de março, e foram às ruas reivindicar a ajuda dos operários do setor de metalurgia. Esse fato é considerado o pontapé da Revolução Russa e entrou para a história como um grande feito liderado pelas mulheres!
1917
1975
Em 1975, a Organização das Nações Unidas escolheu o dia 8 para ser a data em que celebramos o Dia Internacional das Mulheres! Por isso, o 8 de março é, sobretudo, um movimento que resgata a luta das mulheres trabalhadoras e reforça a necessidade de equidade de direitos em todos os espaços.
DADOS SOBRE AS MULHERES
Apesar dos avanços conquistados ao longo dos anos, ainda existem problemas graves que precisamos enfrentar. Dados sobre trabalho, renda e formação e raça mostram a necessidade de políticas públicas que garantam a equidade de direitos fundamentais e cidadania entre homens e mulheres:
- Mulheres ganham 32% menos do que os homens, em média;
- Quando analisamos pelo recorte de raça, os dados são ainda mais preocupantes: mulheres negras recebem menos de 60% do salário dos homens brancos e possuem renda mensal média 40% menor que a renda média de mulheres brancas;
- Em 2019, no Brasil, as mulheres dedicaram semanalmente quase o dobro de tempo aos cuidados de pessoas ou afazeres domésticos se comparado aos homens (21,4 horas contra 11,0 horas);
- As mulheres ocupam apenas 38% dos cargos de liderança no Brasil;
- Somente 16% dos vereadores eleitos no país em 2020 foram mulheres;
Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fórum Econômico Mundial, Grant Thornton e Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Na política, temos outro desafio: apesar de serem maioria da população, as mulheres não estão igualmente representadas nos espaços de poder e de tomada de decisões.
Desde o início da República, em 1889, o país teve uma única presidenta, Dilma Rousseff, e apenas 16 governadoras mulheres. Dessas, apenas oito foram eleitas para o cargo, e as demais eram vice-governadoras que ocuparam o posto com a saída do titular.
Nas eleições de 2022, foram eleitas 302 mulheres, um número muito pequeno quando comparamos com os 1.394 homens para a Câmara dos Deputados, Senado, Assembleias Legislativas e governos estaduais.
POLÍTICAS Públicas PARA AS MULHERES EM NITERÓI
Ainda há muito a ser feito para combater a violência e discriminação contra as mulheres. Em Niterói, a Prefeitura tem adotado políticas públicas para apoiá-las em diversas áreas, garantindo, também, que elas tenham participação nos espaços de poder e nas decisões políticas da cidade. Vamos conhecer algumas dessas iniciativas da Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres (CODIM)?

Live: A Gestão Pública também é lugar de mulher
No último ano, a Secretaria de Fazenda de Niterói realizou uma roda de conversa sobre a importância de termos mulheres na liderança para o fortalecimento de políticas de gênero.
Podcast: Mulheres na Política (Feminismo: algumas verdades inconvenientes)
O podcast discute a baixíssima presença de mulheres na política no Brasil, que por exemplo tem menor representatividade feminina do que a Arábia Saudita, a qual concedeu o direito dos votos para mulheres apenas em 2010.
Formação: Mais Mulheres na Política
O Governo do Mato Grosso do Sul disponibiliza os materiais da formação de iniciação à formação política para mulheres “Mais Mulheres na Política”, com informações fundamentais sobre legislação eleitoral e participação feminina em cargos de liderança.
Documentário: O Pessoal é Político
O documentário retrata a Segunda Onda Feminista no Brasil, com destaque para os anos de 1975 a 1985, período instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) como a Década Internacional da Mulher.
Leitura: Economia do Cuidado
O texto do Lab Think Olga reflete sobre as possibilidades para visibilizar o tamanho invisível das mulheres na economia do cuidado.
Relatório: O trabalho e a vida das mulheres na pandemia
A pesquisa trata dos efeitos da crise da saúde e do isolamento social sobre o trabalho, a renda das mulheres e a sustentação financeira, contemplando o trabalho doméstico e de cuidado realizado de forma não remunerada no interior dos domicílios.

Curso: As políticas públicas de combate à violência e estímulo às mulheres são fundamentais para promover mais equidade de gênero. A EGG tem um curso especial sobre “Gênero nas Políticas Públicas”. Vem saber mais e aproveite para fazer sua inscrição!
- Carga horária: 10h
- Modalidade: On-line
Esperamos que você aproveite ao máximo cada conteúdo indicado nessa edição especial do Boletim da EGG dedicada às mulheres!
É fundamental compreender os problemas ainda existentes para refletirmos sobre as ações e políticas que promovam ainda mais a igualdade de gênero e o fim da violência contra as mulheres!

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